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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Live and let die...


Domingo, 07 de novembro de 2010, o dia que jamais apagarei da memória. Na minha curta vida, já passei por diversos momentos que me marcaram de certa forma e que acabo sempre lembrando. Mas o show do Sir Paul McCartney supera tudo isso.

Na verdade, sou meio suspeito para descrever sobre este fato. Sou um Beatlemaníaco assumido. Desta forma, fica meio complicado escrever algo de forma imparcial. Entretanto, como não estou escrevendo para nenhum jornal ou coisa parecida, não vejo problema.

Sai de Joinville com destino a Florianópolis no Sábado, dia 06, às 18 horas. Comigo foram a minha namorada e primos. Já em floripa, embarcamos numa excursão às 23 horas, direto para o estádio Beira Rio, em Porto Alegre. Chegando lá, foi ir direto para a fila de retirada do ingresso e, em seguida, para a fila dos portões de entrada para o show.

Resumindo, foram mais de 12 horas esperando para o show começar. Tudo muito cansativo. Sol brilhando no céu e ama temperatura que superava os 30 graus. Mas sabíamos que quando o show começasse, todo o esforço realizado iria valer à pena. A organização do evento deixou a desejar em muitos aspectos. Quem estava lá sabe o que estou dizendo. Muita gente furando fila e ninguém para controlar. Poderia ter dado uma confusão muito grande. Algumas pessoas empenhadas, aquelas que chegaram mais cedo do que todo mundo nas filas, começaram a tentar colocar ordem na situação. Foi tenso.

Enfim, vou focar nas coisas boas. Para mim, tudo foi muito surreal. Sou fã dos Beatles há muito tempo. Posso dizer que a vontade de ser músico é por causa desses caras. Quem não conhece muito sobre a obra dos garotos de Liverpool, por favor, vá conhecer.

Quando ele subiu ao palco, às 21h09min, todo mundo ficou louco. Eu não consegui conter a emoção e chorei. Mas ao meu lado, outros 50 mil fizeram o mesmo. Era um sonho sendo realizado. Um ex-beatle ali em nosso frente, tocando os seus maiores Hits da época dos Beatles, dos Wings e da carreira solo. Paul McCartney é gênio. Durante o show, além do talento demonstrado em 3 horas de rock, ele deu uma aula de simpatia e de como ser um astro. Fez questão de falar em Português e exaltar o Rio Grande do Sul para delírio dos gaúchos.

Paul tocou piano, violão, guitarra e o seu famoso baixo. É impressionante o seu talento. Sua voz esta afinada. Ele não para nem para tomar água. Tudo isso aos 68 anos.

E a sua banda de apoio então? Todos excelentes músicos. A sincronia entre eles era absurda. Também, só podia ser. Para acompanhar Paul McCartney é preciso ser muito bom. Destaque para Abe Laboriel Jr., o carismático baterista. O cara toca com a alma. Exprime sentimento puro. Além disso, canta muito, ajudando nos backing vocals.

Na sua carreira musical, Paul lançou mais de 30 discos. Entre eles, álbuns de música clássica e de música eletrônica.

O cara é realmente um extraterrestre. Ao assistir o show, por um lado, dá uma vontade de desistir de qualquer sonho, simplesmente por achar que nada irá superar o que Paul fez, nem ao menos chegar perto. Entretanto, por outro lado, dá mais vontade de viver. De ir atrás de seus objetivos e realizá-los.

Este é o poder da música. Quem respira este ar sabe ao que me refiro.

Reza a lenda que um possível retorno ao Brasil acontecerá ano que vem. Eu não acredito muito. Mas se acontecer, com certeza estarei lá novamente. Resta-nos esperar.

“And in the end, the Love you take is equal to the Love you make.”

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Noite dançante na Touch


O rock presidencial de Umuarama está de volta a Joinville – terceira vez – para se apresentar no sábado (11), na Touch Music Club. Mas, desta vez, o Nevilton trará na bagagem do Atila, o uno guerreiro, o EP Pressuposto, lançado no primeiro semestre. O material é bem dançante e pode ser baixado no site do grupo: www.nevilton.com.br.



Outra novidade é troca de bateristas. No lugar de Fernanditos, entrou o cianortense Eder Chapolla. Nevilton, bem humorado, define o novo integrante: “Ele é o pirata das baquetas, um dos maiores bateristas em atividade hoje no Paraná.”



Para completar a festa, o Parachamas, de Blumenau, também retorna a Joinville – terceira vez – e traz novidades do Vale do Itajaí. A banda lançou nesse ano o EP Volte Sempre. O disco está à disposição no site: www.myspace.com/parachamas. O álbum também é para dançar.



Serviço. Música

O quê: Nevilton (PR) e Parachamas (SC)

Quando: 11 de setembro, sábado, às 23h

Onde: Touch Music Club (Rua Blumenau, 1321, América)

Quanto: R$ 13 (homens) e R$ 8 (mulheres)

Contato: www.twitter.com/touchmusicclub

Ouça: www.myspace.com/nevilton
www.myspace.com/parachamas

*********Três latas de brahma por R$ 10,00*********

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Guitarras melodicas na Touch Music Club


Músicas novas e tocadas de forma “eletroacústica”. É o que promete a banda guitar joinvilense Vacine para o show de sábado (28), na Touch Music Club. Para completar a noite, o Bela Infanta apresenta um repertório repleto de shoegaze. O primeiro grupo sobe ao palco às 23h. Homens pagam R$ 10,00, e mulheres, R$ 5,00. A Touch Music Club fica na rua Blumenau, 1321, América. Mais informações: www.twitter.com/touchmusicclub.



Ouça:

Vacine: www.myspace.com/bandavacine

Bela Infanta: www.myspace.com/belainfanta




******TRÊS LATAS DE BRAHMA POR R$ 10,00******

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Raul e eu


Agora são 03:37 horas da madrugada do dia 21 de agosto. Acabo de voltar do Bovary onde estava rolando um tributo a Raul Seixas.

Hoje está fazendo 21 anos de sua morte. Poderia começar este texto escrevendo um pouco sobre a trajetória da carreira do cantor, sua vida regada a excessos, a criatividade que mudou o rock brasileiro e o mito que se tornou. Entretanto, sou obrigado a escrever um pouco sobre minha relação com o músico e a influência que sofri ouvindo suas músicas.

A primeira vez que ouvi uma canção do Raul foi, aproximadamente, aos 11 anos de idade. Lembro de ter ouvido uma fita k7 que pertencia a minha mãe intitulada "Os grandes sucessos de Raul Seixas". Começava então uma relação que iria se alastrar por toda minha adolescência. Eu não queria saber de mais nada. Eu vivia Raul Seixas. Acreditava na "Sociedade Alternativa", era uma "Metamorfose ambulante" e andava como um "Maluco Beleza".

Sentia que estava indo na direção contrária dos meus amigos. Enquanto todos começavam a ouvir coisas como "Oasis" ou "Pearl Jam", eu só queria saber de Raul Seixas. Alguém chegava e perguntava:

- Ei Guto, já ouviu Green Day?

E eu respondia seco:

- Se não for Raul não quero nem saber.

Um pouco ignorante, eu sei. Mas aquele era meu mundo. Eu queria ser um bixo-grilo, filosofar, ter um Ray Ban aviador e etc. E assim fui seguindo. Comecei a aprender violão só para tocar as músicas do Raul. Eu era um verdadeiro Raulseixista.

Fico até nostálgico ao recordar aqueles tempos. Eu sei que não sou velho. Mas eu gosto de recordar aqueles dias. Tinha os melhores amigos do mundo, não tinha compromissos, algumas desilusões, muitos momentos felizes e um bocado de sonhos. Como eu sonhava.

Agora vem a pergunta: Aonde foi parar aquele cara?

Hoje eu estou mais maduro. Abri a cabeça para outros músicos e bandas, ainda bem. Não escuto mais Raul com tanta assiduidade como antigamente. Mas ainda gosto muito. Acredito que nunca vou deixar de ouvir. Volte e meia revisito sua obra. Canto uma de suas músicas que mais gosto e fico lembrando aqueles momentos, vivendo um pouco do meu passado.



Contudo, não me vejo mais tão sonhador. Estou ficando sério e chato. Sei que ainda resta uma centelha em mim, mas o que fazer com ela?

Achava o Raul diferenciado, pois ele fazia de suas músicas um verdadeiro veículo. Era muita informação contida em suas letras e melodias. Frases de impacto, sempre instigando o ouvinte a pensar e duvidar.



Assim sendo, essa é minha homenagem ao Raul, o canceriando sem lar. Para não fazer diferente dos tempos em que usava o Mirc, despeço-me com uma das frases do Raul que eu mais citava:



"Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rock na Touch Music Club


Banda Gentileza e Lugar Nenhum são as primeiras representantes do gênero que terá espaço aos sábados


Na última vez que esteve em Joinville, no início do ano, o extinto Don Rock lotou e parte do público teve de esperar na fila até alguém sair da casa. O retorno era certo, mas, o tempo passou e, sete meses depois, a Banda Gentileza (PR) volta à cidade no sábado (21), para se apresentar na inauguração do “rock” na Touch Music Club (rua Blumenau, 1321, América).



Além do sexteto curitibano – toca pela quinta vez em Joinville –, os locais do Lugar Nenhum participarão da estreia do novo espaço para rock e vertentes aos sábados. O grupo lançou recentemente um EP. O disco foi produzido pelo vocalista e guitarrista do Sanchez’, Marcos Maia. O material está disponível no site: www.lugarnenhum.net



Os trabalhos começam às 23 horas. O ingresso masculino custa R$ 15,00, e o feminino, R$ 10,00. Mais informações: 9124-01458 ou touchmusicclub@hotmail.com



Serviço. Música

O quê: Inauguração da Touch Music Club

Quando: 21 de agosto, sábado, às 23 horas

Onde: Rua Blumenau, 1321, América – Ex-boate Dreams

Quanto: R$ 15,00 (homem) e R$ 10,00 (mulher)

Contato: 9124-1458 ou touchmusicclub@hotmail.com

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Além do que se vê



A notícia que movimentou a Internet ontem a tarde foi a confirmação de uma mini-turnê da banda Los Hermanos.

Depois de anunciarem um "hiato" por tempo indeterminado no ano de 2007, a banda fez duas únicas apresentações no festival Just a Fest em março de 2009, deixando toda a massa de fãs com a esperança de um possível retorno.

Durante este período, os integrantes trabalharam em projetos paralelos. Amarante juntou-se com Fabrizio Moretti, baterista do Strokes, lançando o criativo Litlle Joy. Marcelo Camelo lançou o disco solo "Sou" e excursionou o país inteiro. Depois iniciou um romance com a esquisita da Mallu Magalhães que dura ate hoje. Bruno Medina seguiu escrevendo para seu blog (Instante Posterior)e fez algumas apresentações acompanhando a cantora Adriana Calcanhoto. E Rodrigo Barba, o mais roqueiro de todos, entrou em turnê com as bandas Jason, Canastra e Latuya.

Quem me conhece sabe que sou um grande admirador do Los Hermanos. Tive a oportunidade de ir em 4 shows. Gosto da criatividade, das harmonias e da seriedade com que fazem música. Outro ponto importante foi a coragem que tiveram no início da carreira. Depois de lançarem um primeiro disco com o sucesso "Anna Júlia", a pressão por parte da gravadora era grande em relação ao lançamento de um segundo disco que seguisse os moldes do primeiro. Mas eles queriam ir em outra direção, experimentar coisas novas. E assim nasceu o conceituado disco "Bloco do eu sozinho". O resto é história.

Quem informou esta mini-turnê foi o próprio Bruno Medina no seu blog. "Estamos bastante felizes com essa oportunidade de cair na estrada juntos, tocar nossas músicas e nos divertir, como nos velhos tempos", escreveu o tecladista.

Espero que eles decidam voltar de vez, fazendo shows em mais lugares e, quem sabe, lançando um disco novo. É esperar para ver.

Abraços