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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Live and let die...


Domingo, 07 de novembro de 2010, o dia que jamais apagarei da memória. Na minha curta vida, já passei por diversos momentos que me marcaram de certa forma e que acabo sempre lembrando. Mas o show do Sir Paul McCartney supera tudo isso.

Na verdade, sou meio suspeito para descrever sobre este fato. Sou um Beatlemaníaco assumido. Desta forma, fica meio complicado escrever algo de forma imparcial. Entretanto, como não estou escrevendo para nenhum jornal ou coisa parecida, não vejo problema.

Sai de Joinville com destino a Florianópolis no Sábado, dia 06, às 18 horas. Comigo foram a minha namorada e primos. Já em floripa, embarcamos numa excursão às 23 horas, direto para o estádio Beira Rio, em Porto Alegre. Chegando lá, foi ir direto para a fila de retirada do ingresso e, em seguida, para a fila dos portões de entrada para o show.

Resumindo, foram mais de 12 horas esperando para o show começar. Tudo muito cansativo. Sol brilhando no céu e ama temperatura que superava os 30 graus. Mas sabíamos que quando o show começasse, todo o esforço realizado iria valer à pena. A organização do evento deixou a desejar em muitos aspectos. Quem estava lá sabe o que estou dizendo. Muita gente furando fila e ninguém para controlar. Poderia ter dado uma confusão muito grande. Algumas pessoas empenhadas, aquelas que chegaram mais cedo do que todo mundo nas filas, começaram a tentar colocar ordem na situação. Foi tenso.

Enfim, vou focar nas coisas boas. Para mim, tudo foi muito surreal. Sou fã dos Beatles há muito tempo. Posso dizer que a vontade de ser músico é por causa desses caras. Quem não conhece muito sobre a obra dos garotos de Liverpool, por favor, vá conhecer.

Quando ele subiu ao palco, às 21h09min, todo mundo ficou louco. Eu não consegui conter a emoção e chorei. Mas ao meu lado, outros 50 mil fizeram o mesmo. Era um sonho sendo realizado. Um ex-beatle ali em nosso frente, tocando os seus maiores Hits da época dos Beatles, dos Wings e da carreira solo. Paul McCartney é gênio. Durante o show, além do talento demonstrado em 3 horas de rock, ele deu uma aula de simpatia e de como ser um astro. Fez questão de falar em Português e exaltar o Rio Grande do Sul para delírio dos gaúchos.

Paul tocou piano, violão, guitarra e o seu famoso baixo. É impressionante o seu talento. Sua voz esta afinada. Ele não para nem para tomar água. Tudo isso aos 68 anos.

E a sua banda de apoio então? Todos excelentes músicos. A sincronia entre eles era absurda. Também, só podia ser. Para acompanhar Paul McCartney é preciso ser muito bom. Destaque para Abe Laboriel Jr., o carismático baterista. O cara toca com a alma. Exprime sentimento puro. Além disso, canta muito, ajudando nos backing vocals.

Na sua carreira musical, Paul lançou mais de 30 discos. Entre eles, álbuns de música clássica e de música eletrônica.

O cara é realmente um extraterrestre. Ao assistir o show, por um lado, dá uma vontade de desistir de qualquer sonho, simplesmente por achar que nada irá superar o que Paul fez, nem ao menos chegar perto. Entretanto, por outro lado, dá mais vontade de viver. De ir atrás de seus objetivos e realizá-los.

Este é o poder da música. Quem respira este ar sabe ao que me refiro.

Reza a lenda que um possível retorno ao Brasil acontecerá ano que vem. Eu não acredito muito. Mas se acontecer, com certeza estarei lá novamente. Resta-nos esperar.

“And in the end, the Love you take is equal to the Love you make.”

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Noite dançante na Touch


O rock presidencial de Umuarama está de volta a Joinville – terceira vez – para se apresentar no sábado (11), na Touch Music Club. Mas, desta vez, o Nevilton trará na bagagem do Atila, o uno guerreiro, o EP Pressuposto, lançado no primeiro semestre. O material é bem dançante e pode ser baixado no site do grupo: www.nevilton.com.br.



Outra novidade é troca de bateristas. No lugar de Fernanditos, entrou o cianortense Eder Chapolla. Nevilton, bem humorado, define o novo integrante: “Ele é o pirata das baquetas, um dos maiores bateristas em atividade hoje no Paraná.”



Para completar a festa, o Parachamas, de Blumenau, também retorna a Joinville – terceira vez – e traz novidades do Vale do Itajaí. A banda lançou nesse ano o EP Volte Sempre. O disco está à disposição no site: www.myspace.com/parachamas. O álbum também é para dançar.



Serviço. Música

O quê: Nevilton (PR) e Parachamas (SC)

Quando: 11 de setembro, sábado, às 23h

Onde: Touch Music Club (Rua Blumenau, 1321, América)

Quanto: R$ 13 (homens) e R$ 8 (mulheres)

Contato: www.twitter.com/touchmusicclub

Ouça: www.myspace.com/nevilton
www.myspace.com/parachamas

*********Três latas de brahma por R$ 10,00*********

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Guitarras melodicas na Touch Music Club


Músicas novas e tocadas de forma “eletroacústica”. É o que promete a banda guitar joinvilense Vacine para o show de sábado (28), na Touch Music Club. Para completar a noite, o Bela Infanta apresenta um repertório repleto de shoegaze. O primeiro grupo sobe ao palco às 23h. Homens pagam R$ 10,00, e mulheres, R$ 5,00. A Touch Music Club fica na rua Blumenau, 1321, América. Mais informações: www.twitter.com/touchmusicclub.



Ouça:

Vacine: www.myspace.com/bandavacine

Bela Infanta: www.myspace.com/belainfanta




******TRÊS LATAS DE BRAHMA POR R$ 10,00******

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Raul e eu


Agora são 03:37 horas da madrugada do dia 21 de agosto. Acabo de voltar do Bovary onde estava rolando um tributo a Raul Seixas.

Hoje está fazendo 21 anos de sua morte. Poderia começar este texto escrevendo um pouco sobre a trajetória da carreira do cantor, sua vida regada a excessos, a criatividade que mudou o rock brasileiro e o mito que se tornou. Entretanto, sou obrigado a escrever um pouco sobre minha relação com o músico e a influência que sofri ouvindo suas músicas.

A primeira vez que ouvi uma canção do Raul foi, aproximadamente, aos 11 anos de idade. Lembro de ter ouvido uma fita k7 que pertencia a minha mãe intitulada "Os grandes sucessos de Raul Seixas". Começava então uma relação que iria se alastrar por toda minha adolescência. Eu não queria saber de mais nada. Eu vivia Raul Seixas. Acreditava na "Sociedade Alternativa", era uma "Metamorfose ambulante" e andava como um "Maluco Beleza".

Sentia que estava indo na direção contrária dos meus amigos. Enquanto todos começavam a ouvir coisas como "Oasis" ou "Pearl Jam", eu só queria saber de Raul Seixas. Alguém chegava e perguntava:

- Ei Guto, já ouviu Green Day?

E eu respondia seco:

- Se não for Raul não quero nem saber.

Um pouco ignorante, eu sei. Mas aquele era meu mundo. Eu queria ser um bixo-grilo, filosofar, ter um Ray Ban aviador e etc. E assim fui seguindo. Comecei a aprender violão só para tocar as músicas do Raul. Eu era um verdadeiro Raulseixista.

Fico até nostálgico ao recordar aqueles tempos. Eu sei que não sou velho. Mas eu gosto de recordar aqueles dias. Tinha os melhores amigos do mundo, não tinha compromissos, algumas desilusões, muitos momentos felizes e um bocado de sonhos. Como eu sonhava.

Agora vem a pergunta: Aonde foi parar aquele cara?

Hoje eu estou mais maduro. Abri a cabeça para outros músicos e bandas, ainda bem. Não escuto mais Raul com tanta assiduidade como antigamente. Mas ainda gosto muito. Acredito que nunca vou deixar de ouvir. Volte e meia revisito sua obra. Canto uma de suas músicas que mais gosto e fico lembrando aqueles momentos, vivendo um pouco do meu passado.



Contudo, não me vejo mais tão sonhador. Estou ficando sério e chato. Sei que ainda resta uma centelha em mim, mas o que fazer com ela?

Achava o Raul diferenciado, pois ele fazia de suas músicas um verdadeiro veículo. Era muita informação contida em suas letras e melodias. Frases de impacto, sempre instigando o ouvinte a pensar e duvidar.



Assim sendo, essa é minha homenagem ao Raul, o canceriando sem lar. Para não fazer diferente dos tempos em que usava o Mirc, despeço-me com uma das frases do Raul que eu mais citava:



"Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rock na Touch Music Club


Banda Gentileza e Lugar Nenhum são as primeiras representantes do gênero que terá espaço aos sábados


Na última vez que esteve em Joinville, no início do ano, o extinto Don Rock lotou e parte do público teve de esperar na fila até alguém sair da casa. O retorno era certo, mas, o tempo passou e, sete meses depois, a Banda Gentileza (PR) volta à cidade no sábado (21), para se apresentar na inauguração do “rock” na Touch Music Club (rua Blumenau, 1321, América).



Além do sexteto curitibano – toca pela quinta vez em Joinville –, os locais do Lugar Nenhum participarão da estreia do novo espaço para rock e vertentes aos sábados. O grupo lançou recentemente um EP. O disco foi produzido pelo vocalista e guitarrista do Sanchez’, Marcos Maia. O material está disponível no site: www.lugarnenhum.net



Os trabalhos começam às 23 horas. O ingresso masculino custa R$ 15,00, e o feminino, R$ 10,00. Mais informações: 9124-01458 ou touchmusicclub@hotmail.com



Serviço. Música

O quê: Inauguração da Touch Music Club

Quando: 21 de agosto, sábado, às 23 horas

Onde: Rua Blumenau, 1321, América – Ex-boate Dreams

Quanto: R$ 15,00 (homem) e R$ 10,00 (mulher)

Contato: 9124-1458 ou touchmusicclub@hotmail.com

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Além do que se vê



A notícia que movimentou a Internet ontem a tarde foi a confirmação de uma mini-turnê da banda Los Hermanos.

Depois de anunciarem um "hiato" por tempo indeterminado no ano de 2007, a banda fez duas únicas apresentações no festival Just a Fest em março de 2009, deixando toda a massa de fãs com a esperança de um possível retorno.

Durante este período, os integrantes trabalharam em projetos paralelos. Amarante juntou-se com Fabrizio Moretti, baterista do Strokes, lançando o criativo Litlle Joy. Marcelo Camelo lançou o disco solo "Sou" e excursionou o país inteiro. Depois iniciou um romance com a esquisita da Mallu Magalhães que dura ate hoje. Bruno Medina seguiu escrevendo para seu blog (Instante Posterior)e fez algumas apresentações acompanhando a cantora Adriana Calcanhoto. E Rodrigo Barba, o mais roqueiro de todos, entrou em turnê com as bandas Jason, Canastra e Latuya.

Quem me conhece sabe que sou um grande admirador do Los Hermanos. Tive a oportunidade de ir em 4 shows. Gosto da criatividade, das harmonias e da seriedade com que fazem música. Outro ponto importante foi a coragem que tiveram no início da carreira. Depois de lançarem um primeiro disco com o sucesso "Anna Júlia", a pressão por parte da gravadora era grande em relação ao lançamento de um segundo disco que seguisse os moldes do primeiro. Mas eles queriam ir em outra direção, experimentar coisas novas. E assim nasceu o conceituado disco "Bloco do eu sozinho". O resto é história.

Quem informou esta mini-turnê foi o próprio Bruno Medina no seu blog. "Estamos bastante felizes com essa oportunidade de cair na estrada juntos, tocar nossas músicas e nos divertir, como nos velhos tempos", escreveu o tecladista.

Espero que eles decidam voltar de vez, fazendo shows em mais lugares e, quem sabe, lançando um disco novo. É esperar para ver.

Abraços

sexta-feira, 30 de julho de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Jesus numa moto



"eu vou virar a própria mesa/quero uivar numa nova alcatéia
vou meter um Marlon Brandon nas ideias/e sair por aí".

Faz pouco mais de um ano que Zé Rodrix pediu passagem e foi viver em um outro plano, ao lado do Mestre Jonas, andando com Jesus numa moto e lembrando dos tempos de Blue Riviera.

Passei a conhecer a sua obra não faz muito tempo. Pouco antes de ele vir a falecer. Criador do "Rock Rural", Zé era multi-instrumentista, compositor, publicitário e escritor. Passou a ser conhecido quando começou a concorrer nos Festivais de música que movimentavam o cenário musical nacional no final dos anos 60.

O auge da sua carreia veio com o projeto feito juntamente com Luís Carlos Sá e Guttemberg Guarabyra, chamado Sá, Rodrix e Guarabyra. Lançaram muitos discos nos anos 70, mesclando folk, rock, blues e música sertaneja. Alguns anos depois, Zé partiu para carreira solo e, em 1982, decidiu deixar de lado a música e ficar só trabalhando com publicidade. Fez até um hit para a Chevrolet (procurem no youtube). Mas não abandonou completamente a música, montando o projeto chamado "Joelho de porco", classificado como terapia musical pelo próprio Zé.

Na década de 90 declarou que era maçon e iniciou seu lado escritor. Escreveu uma trilogia que conta um pouco sobre a história da fraternidade, esclarecendo alguns fatos e desmistificando a maçonaria. É a "trilogia do templo", com os títulos "Johaben - diário de um construtor do templo", "Zarobabel - reconstruindo o templo" e "Esquin de Floyrac - o fim do templo".

Enfim, Zé Rodrix foi uma figura única na música brasileira. Percebo que cresce cada vez mais o número "devotos" da sua obra, seja ela musical ou literária. Particularmente gosto muito de suas músicas, de seu conhecimento musical, de sua criatividade e da pessoa que foi.

Gostaria de colocar diretamente um vídeo do Zé aqui no blog. Mas ainda não sei usar este recurso. Nem sei se existe. Vou continuar colocando os Links do youtube para vocês assistirem: http://www.youtube.com/watch?v=e-x86iiozsc

Abraços.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Good times are killing me

Faz algum tempo que conheci a banda Modest Mouse. Uma vez peguei um CD emprestado da minha namorada. Uma amiga dela gravou e deu de presenta para ela. Ouvi. Gostei. Nunca mais devolvi.

A banda foi formada em 1993, na cidade de Issaquah, Washington, pelo guitarrista Isaac Brock, o baterista Jeremiah Green e o baixista Eric Judy. Caminharam durante um bom tempo no underground, lançando singles, compilações e um e outro disco. Até que foram contratados pela Epic Records no ano de 2000, conseguindo maior notoriedade no cenário mundial.

Virei um fã. São poucas as bandas que conheço e passo a apreciar com tanta intensidade como esta. Navegam pelo indie rock, possuem guitarras bem trabalhadas, gravações ricas em detalhes, belas harmonias e, desculpem a expressão, um puta Vocal! Isaac Brock sabe o que fazer cantando.

Como falei, a banda lançou muito material. Foram EP's, singles e alguns discos. Em 2004, já pela Epic Records, lançaram o disco que seria o mais conhecido, chamado " good news for people who loves bad news", conseguindo disco de platina. Destaque para "Float On" que se tornou a mais popular.

Uma das curiosidades interessantes que a banda possui é a presença de Johnny Marr tocando com eles durante um tempo. Para os desligados, Marr era o guitarrista dos Smiths, responsável por todas as harmonias da banda. Um guru da guitarra.

Segue um aperitivo da banda para vocês ouvirem. Abraços .

http://www.youtube.com/watch?v=ldHWli6TB3Q&feature=related

quarta-feira, 21 de julho de 2010


Essa poderia ser uma das caracterísitcas presentes no som da banda Turnovers. Mas não fica só por isso. Com quase dois anos de vida, a banda almeja dar grandes saltos e marcar presença na cena musical de Joinville.

A formação atual conta com Thiago Dias (guitarra e vocal), Mário Kistenmacher (guitarra e vocal), Dudu Murara (baixo) e Guilherme Garbin (bateria).

Eles fizeram apenas uma apresentação. Tinham até outras datas marcadas, mas as casas de show de Joinville foram fechando as portas. Infelizmente isso é um mal que assola a nossa cidade, ou seja, falta espaço para as bandas tocarem.

Fiz uma rápida entrevista com o guitarrista e vocalista Thiago Dias e ele me contou um pouco sobre a banda.

Universo Amplificado: Como surgiu o nome da banda?
Thiago Dias: Cara, foi uma sugestão do Mário (sabe o Mário?!). Ele veio com a sugestão depois de pensarmos em vários nomes. Gostamos apenas de como o nome soa.

Universo Amplificado: Quais são as influências da banda?
Thiago Dias: Principalmente o rock. Cada integrante tem uma influência específica, mas, generalizando, um rock britânico mais moderno com pitadas de stone rock. Mas puxa um pouco pro progressivo também.

Em bandas: Strokes, Libertines, Queens of the stone age, Radiohead, Arctic Monkeys, Hellacopters, Muse, Weezer, Velvet underground, Rush, Led Zeppelin
Smiths, Cure, White stripes, etc...Pearl jam também é uma influência, Foo fighters e por aí vai. A proposta é fazer um som bom de ouvir, excitante. E ao mesmo tempo com sonoridades não muito melódicas. Até porque não queremos músicas comuns.

Universo Amplificado: e quais sãos os projetos futuros da banda? Musica própria? Gravar?
Thiago Dias: Então, estamos trabalhando nas músicas próprias. Atualmente temos 4, basicamente concluídas, e algumas incompletas que resolvemos deixar de lado para utilizá-las em um momento mais inspirado. Mas pretendendo gravar uma demo de boa qualidade e, posteriormente, gravar um CD mesmo. Mas o objetivo não vai ser ganhar dinheiro e sim o pessoal conhecer nosso som.
O dinheiro nós tentaremos ganhar com as apresentações.

Universo Amplificado: Tem algum show previsto?
Thiago Dias: A princípio não. Como moramos numa cidade "cheia" de casas de rock, fica meio complicado. Mas estamos projetando chamar algumas bandas e fazer apresentações em outros lugares.

Thiago ainda comentou sobre as bandas da cidade, dizendo que estão surgindo coisas boas e com muita qualidade, lamentando mesmo a ausência de espaço para a galera divulgar os trabalhos.

Se alguém gostou e quer saber um pouco mais sobre a banda Turnovers, pode acompanhar as notícias no blog deles: www.theturnovers.blogspot.com

Abraços

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A volta dos que não foram...

Sinceramente, não me agrado em ver que deixei de escrever aqui por tanto tempo. Foram dois meses que fiquei ausente. O motivo? não existe nenhum plausível.

Durante este período distante, só havia a lembrança de ter criado um blog e de que seria interessante se eu o mantivesse atualizado. Mas não tinha vontade. Só isso. Descaso total.

Agora retomo a ideia embrionária que tive quando este espaço nasceu. Utilizá-lo para falar das coisas que me agradam e ainda demonstram algum sentido. Não é preciso listá-las novamente.

Beleza então? Ok.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

V.O


Opa rapaziada, tudo certo?

Essa semana aconteceu algo muito bom para mim. A banda de Rap de Joinville chamada V.O vai lançar seu disco de estréia "Em meio a Seis Bilhões" no próximo sábado, dia 15/05, lá na Biero. O lance é que eles me convidaram para fazer a guitarra de algumas músicas durante o show. Maravilha.

Ensaiamos ontem e tudo ficou muito bom. Som de primeira. O disco é de muita qualidade. Eu já era um adminirador do som deles pois já tinha visto alguns shows da banda. O Fevereiro da Silva tocou em algumas festas junto com os caras.

Mas foi muito gratificante receber este convite e poder contribuir com algo que eu mais gosto de fazer, ou seja, música.

Sendo assim, fica a dica: Sábado, dia 15/05, na Biero, lançamento do Disco "Em meio a seis bilhões" do grupo de Rap V.O.

Um grande abraço.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

to vivo

Que triste eim....mal criei o blog e já fiquei um tempo sem atualizá-lo. Mas não é por falta de vontade não. Semana de provas na faculdade e o trabalho, me impediram de seguir colocando meus textos aqui.

Mas estou firme e forte com a ideia de manter isso aqui vivo.

Muito bem. Vamos indo..indo..indoo

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Festival da boa vizinhança

Ontem a noite estava vendo um programa humorístico na televisão e uma das matérias apresentadas me fez sentir um pouco, digamos assim, nostálgico.

Na matéria, dois repórteres foram participar de um festival chamado “festival da boa vizinhança” que reunia fãs do famoso programa do Chaves e que tinha como atração principal a presença de Édgar Vivar (Seu Barriga) e Carlos Villagrán (Quico), dois personagens clássicos do seriado.

Quando eu chegava do colégio, na época do ensino fundamental, era de costume almoçar e ir para frente da televisão assistir Chaves e Chapolin. Eram os meus programas prediletos. Tudo era motivo de risadas. O humor do Seu Madruga, as malandragens da Chiquinha, a seriedade do Seu Barriga, o romance entre Dona Florinda e o Professor Girafales, a chata da dona Clotilde, o mimado Quico e, é claro, as atrapalhadas do menino que morava num barril, o Chaves. Com o Chapolin não era diferente. Um herói desajeitado que estava sempre pronto para ajudar a qualquer pedido de ajuda usando de uma marreta biônica, suas antenas sensitivas e as pílulas de nanicolina ou polegarina.

Contudo, o que eu mais gostava era da ingenuidade que cada programa possuía, rico em humor saudável e sem maldades.

O melhor de tudo é que mesmo hoje, depois te ter visto repetidas vezes os episódios, ainda dou muitas risadas das mesmas piadas. Até sei algumas falas “de cabeça”.

Depois de ter visto a matéria no programa de ontem, fiquei com uma vontade absurda de ver novamente alguns capítulos e aproveitar para reviver alguns momentos marcantes da minha vida. Não perdi tempo e vim direto para o youtube matar a saudade.

“Volta o cão arrependido,
Com suas orelhas tão fartas,
com seu osso roído
e o rabo entre as patas.”

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tive uma ideia...

Sempre fui um apaixonado por música. Na adolescência, gostava de ficar "fuçando" na Internet e em Revistas sobre bandas, cantores e compositores de quem gostava. Não demorou muito para eu perceber que certas figuras do universo musical eram diferentes umas das outras.

Mas espera. Isto é óbvio! Todo mundo é diferente um do outro.

Calma, calma. O que estou querendo dizer é que esses "diferentes" eram verdadeiros gênios musicais. Pessoas que faziam muito mais que música. Eram ícones que influênciavam de diversas formas. Isto é fabuloso. Jimi Hendrix, John Lennon, David Bowie, Eric Clapton, Frank Zappa, Paul McCartney, Syd Barret, Brian Wilson, Raul Seixas, Arnaldo Baptista, etc... Cabeças que mudaram a forma de fazer música, cada um com suas peculiaridades. Ficava sempre imaginando da onde esses caras conseguiam criar tantas coisas maravilhosas.

Sendo assim, numa forma de homenagem e agradecimento aos meus ídolos do mundo da música, vou lançar a primeira série deste blog. E qual seria esta série? Vou chamá-la, da forma mais direta possível, de "Série gênios musicais".

O objetivo é simples, ou seja, contar um pouco da vida de cada um deles. Mostrar as razões que os colocam em posição de gênios, tendo como alicerce suas criações musicais e, consequentemente, a que ponto chegaram em virtude disso.

Maravilha! Agora é só preparar o texto do primeiro gênio e postar. Aguardem...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ontem, dia 19/04, foi dia do índio. Confesso que tinha esquecido da data e só fui lembrar ao decorrer do dia.

Esse meu esquecimento me fez refletir um pouco sobre o que estamos fazendo com a nossa cultura. Sabemos que a nossa diversidade cultural é muito grande e que isto nos coloca em um patamar privilegiado. Fez parte do processo evolutivo do Brasil.

Contudo, vejo uma falta de interesse muito grande em preservar a cultura indígena. Estamos cada vez mais antenados no que o resto do mundo tem para nos oferecer e acabamos não percebendo que engavetamos aquilo que faz parte das nossas raízes.

Já começamos errados em chamá-los de índios, pois esse nome só foi designado pelos europeus navegadores que achavam que estavam chegando nas índias. Foram massacrados, escravizados, catequizados e perderam suas terras. Hoje são obrigados a viver em pequenos espaços, sem as mínimas condições de plantar e viver da mata. São negligenciados pelas autoridades.

Estamos obrigando-os a viver como a gente, com os nossos hábitos e nossos costumes enquanto deveriamos respeitá-los e aprender com eles.

É possível considerar uma cultura melhor que a outra? Um povo melhor que o outro? Um Deus mais benevolente do que o outro? Não seria melhor exercer um respeito e iniciar um diálogos entre as culturas? Será que vamos esperar o dia 19 de abril no ano que vem para voltarmos a refletir sobre os índios? Espero que não...

http://www.youtube.com/watch?v=F_6IjeprfEs

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Que se faça a luz...

Criar um blog para alguém que não leva jeito para escrever e que possui pouca experiência neste universo bloguístico pode parecer um pouco estranho.

Mas decidi que criarei novos hábitos. E este é um deles. Quero escrever sobre as coisas simples e boas. De música, poesia, livros e filmes (muito mais de música, OK?). Filosofar, desabafar, criar e imaginar. Seguir, parar, olhar e pensar. E seguir novamente. Vamos juntos?

Assim seja feito.