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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Guitarras melodicas na Touch Music Club


Músicas novas e tocadas de forma “eletroacústica”. É o que promete a banda guitar joinvilense Vacine para o show de sábado (28), na Touch Music Club. Para completar a noite, o Bela Infanta apresenta um repertório repleto de shoegaze. O primeiro grupo sobe ao palco às 23h. Homens pagam R$ 10,00, e mulheres, R$ 5,00. A Touch Music Club fica na rua Blumenau, 1321, América. Mais informações: www.twitter.com/touchmusicclub.



Ouça:

Vacine: www.myspace.com/bandavacine

Bela Infanta: www.myspace.com/belainfanta




******TRÊS LATAS DE BRAHMA POR R$ 10,00******

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Raul e eu


Agora são 03:37 horas da madrugada do dia 21 de agosto. Acabo de voltar do Bovary onde estava rolando um tributo a Raul Seixas.

Hoje está fazendo 21 anos de sua morte. Poderia começar este texto escrevendo um pouco sobre a trajetória da carreira do cantor, sua vida regada a excessos, a criatividade que mudou o rock brasileiro e o mito que se tornou. Entretanto, sou obrigado a escrever um pouco sobre minha relação com o músico e a influência que sofri ouvindo suas músicas.

A primeira vez que ouvi uma canção do Raul foi, aproximadamente, aos 11 anos de idade. Lembro de ter ouvido uma fita k7 que pertencia a minha mãe intitulada "Os grandes sucessos de Raul Seixas". Começava então uma relação que iria se alastrar por toda minha adolescência. Eu não queria saber de mais nada. Eu vivia Raul Seixas. Acreditava na "Sociedade Alternativa", era uma "Metamorfose ambulante" e andava como um "Maluco Beleza".

Sentia que estava indo na direção contrária dos meus amigos. Enquanto todos começavam a ouvir coisas como "Oasis" ou "Pearl Jam", eu só queria saber de Raul Seixas. Alguém chegava e perguntava:

- Ei Guto, já ouviu Green Day?

E eu respondia seco:

- Se não for Raul não quero nem saber.

Um pouco ignorante, eu sei. Mas aquele era meu mundo. Eu queria ser um bixo-grilo, filosofar, ter um Ray Ban aviador e etc. E assim fui seguindo. Comecei a aprender violão só para tocar as músicas do Raul. Eu era um verdadeiro Raulseixista.

Fico até nostálgico ao recordar aqueles tempos. Eu sei que não sou velho. Mas eu gosto de recordar aqueles dias. Tinha os melhores amigos do mundo, não tinha compromissos, algumas desilusões, muitos momentos felizes e um bocado de sonhos. Como eu sonhava.

Agora vem a pergunta: Aonde foi parar aquele cara?

Hoje eu estou mais maduro. Abri a cabeça para outros músicos e bandas, ainda bem. Não escuto mais Raul com tanta assiduidade como antigamente. Mas ainda gosto muito. Acredito que nunca vou deixar de ouvir. Volte e meia revisito sua obra. Canto uma de suas músicas que mais gosto e fico lembrando aqueles momentos, vivendo um pouco do meu passado.



Contudo, não me vejo mais tão sonhador. Estou ficando sério e chato. Sei que ainda resta uma centelha em mim, mas o que fazer com ela?

Achava o Raul diferenciado, pois ele fazia de suas músicas um verdadeiro veículo. Era muita informação contida em suas letras e melodias. Frases de impacto, sempre instigando o ouvinte a pensar e duvidar.



Assim sendo, essa é minha homenagem ao Raul, o canceriando sem lar. Para não fazer diferente dos tempos em que usava o Mirc, despeço-me com uma das frases do Raul que eu mais citava:



"Ninguém morre, as pessoas despertam do sonho da vida."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rock na Touch Music Club


Banda Gentileza e Lugar Nenhum são as primeiras representantes do gênero que terá espaço aos sábados


Na última vez que esteve em Joinville, no início do ano, o extinto Don Rock lotou e parte do público teve de esperar na fila até alguém sair da casa. O retorno era certo, mas, o tempo passou e, sete meses depois, a Banda Gentileza (PR) volta à cidade no sábado (21), para se apresentar na inauguração do “rock” na Touch Music Club (rua Blumenau, 1321, América).



Além do sexteto curitibano – toca pela quinta vez em Joinville –, os locais do Lugar Nenhum participarão da estreia do novo espaço para rock e vertentes aos sábados. O grupo lançou recentemente um EP. O disco foi produzido pelo vocalista e guitarrista do Sanchez’, Marcos Maia. O material está disponível no site: www.lugarnenhum.net



Os trabalhos começam às 23 horas. O ingresso masculino custa R$ 15,00, e o feminino, R$ 10,00. Mais informações: 9124-01458 ou touchmusicclub@hotmail.com



Serviço. Música

O quê: Inauguração da Touch Music Club

Quando: 21 de agosto, sábado, às 23 horas

Onde: Rua Blumenau, 1321, América – Ex-boate Dreams

Quanto: R$ 15,00 (homem) e R$ 10,00 (mulher)

Contato: 9124-1458 ou touchmusicclub@hotmail.com

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Além do que se vê



A notícia que movimentou a Internet ontem a tarde foi a confirmação de uma mini-turnê da banda Los Hermanos.

Depois de anunciarem um "hiato" por tempo indeterminado no ano de 2007, a banda fez duas únicas apresentações no festival Just a Fest em março de 2009, deixando toda a massa de fãs com a esperança de um possível retorno.

Durante este período, os integrantes trabalharam em projetos paralelos. Amarante juntou-se com Fabrizio Moretti, baterista do Strokes, lançando o criativo Litlle Joy. Marcelo Camelo lançou o disco solo "Sou" e excursionou o país inteiro. Depois iniciou um romance com a esquisita da Mallu Magalhães que dura ate hoje. Bruno Medina seguiu escrevendo para seu blog (Instante Posterior)e fez algumas apresentações acompanhando a cantora Adriana Calcanhoto. E Rodrigo Barba, o mais roqueiro de todos, entrou em turnê com as bandas Jason, Canastra e Latuya.

Quem me conhece sabe que sou um grande admirador do Los Hermanos. Tive a oportunidade de ir em 4 shows. Gosto da criatividade, das harmonias e da seriedade com que fazem música. Outro ponto importante foi a coragem que tiveram no início da carreira. Depois de lançarem um primeiro disco com o sucesso "Anna Júlia", a pressão por parte da gravadora era grande em relação ao lançamento de um segundo disco que seguisse os moldes do primeiro. Mas eles queriam ir em outra direção, experimentar coisas novas. E assim nasceu o conceituado disco "Bloco do eu sozinho". O resto é história.

Quem informou esta mini-turnê foi o próprio Bruno Medina no seu blog. "Estamos bastante felizes com essa oportunidade de cair na estrada juntos, tocar nossas músicas e nos divertir, como nos velhos tempos", escreveu o tecladista.

Espero que eles decidam voltar de vez, fazendo shows em mais lugares e, quem sabe, lançando um disco novo. É esperar para ver.

Abraços